Mas porque não quero que digas que sou antiquado aprecia este até ao fim
NÃO ADIANTA UM HOMEM MANTER O LIVRO DA SUA VIDA FECHADO. HAVERÁ SEMPRE ALGUÉM QUE O VAI ABRIR MESMO QUE PARA LER UMA SÓ PÁGINA.
22 de setembro de 2008
Vanessa Mae : Fantasy on a theme from Caravans
Meu neto, ainda não regressei. Entretanto delicia esta música com uma violinista de que o avô gosta muito. Embora actualmente actue com violino electrónico, começou os seu grandes espectáculos com violino clássico.
8 de agosto de 2008
REGRESSEI....



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Este reboque (com guindaste) era um dos meus predilectos, porque me permitia recriar situações de rebocagem de pequenos carrinhos e barquinhos. E também umas caixinhas muito especiais de cortiça, que nunca mais voltei a ver e tu também não irás ver proválvelmente. Estas pequeninas caixas em cortiça, continham as ampolas das injecções. Então o avô com fio de embrulho (agora é fita-cola ou fita-decorativa) amarrava a caixa como se fosse um pequeno embrulho e pendurava no guindaste e levava a "mercadoria" para a outra ponta da casa, o que dava um grande trabalho, com paragens... por diversos sítios.


Fiz dezenas deles e brincava no tanque de lavar roupa, ou nos dias mais frios a minha avó deixava-me brincar na cozinha, numa bacia grande com alguma água.Quando mais rapazote e já sabia ter cuidado com facas ou canivetes (navalhas) fazia barcos com as bases das folhas das Palmeiras, que caíam durante o inverno e dava-me tempo para fazer os barcos aos bocadinhos, até chegar os dias bons da Primavera para ir brincar com eles para as Linguetas do cais. As bases das folhas tem a forma básica de um casco de barco, e isso facilitava muito a feitura, mas era trabalhoso... ainda fiz uma meia dúzia deles na minha vida.
Netinho que tenhas usufruído muito no teu mundo do brincar.
29 de julho de 2008
MÚSICAS - DANÇAS - INICIAÇÕES II/II
28 de julho de 2008
25 de julho de 2008
MÚSICAS-DANÇAS-INICIAÇÕES I/II


23 de julho de 2008
Nana Mouskori JE CHANTE AVEC TOI LIBERTE
Meu Netinho, encontrei esta música, a que vezes sem conta te cantarolava baixinho quase ao ouvido, enquanto passeava contigo ao colo pelo quarto, para tu adormeceres. Ora experimenta a fechar ligeiramente os lábios e trautear a música; era como o avô fazia. Quem me deu a conhecer esta artista e algumas das suas canções, como o Menino do Tambor foi a avó Adélia.
18 de julho de 2008
A SOPA DA MINHA VIDA
17 de julho de 2008
A CRIANÇA E A RELIGIÃO


E as mulheres destes homens?. As dos pescadores esperando pelos maridos, irmãos ou filhos na praia ou no cais esperando pelos barcos que se aproximassem de terra e muitas vezes como o avô também viu, afundarem-se quando estão a entrar a barra, depois de uma noite na faina da pesca. Eu vi já com a tua idade algumas Bateiras a afundarem carregadas com as redes molhadas, peixe, acessórios e três a cinco homens com fatos de oleado e botas altas a serem engolidos pelas águas, ou então serem arrastados pelas redes que se espalhavam.



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Apesar disso Guilherme, por que os homens são livres de terem a fé e a religião que desejarem devemos respeitar e não interferir com as suas concepções, porque a religião em certo aspecto são frágeis capas de "gelatina" que moldam os indivíduos.
13 de julho de 2008
UM AMIGO ARTISTA
Por volta dos meus 15/16 anos, ainda te falta muito para lá chegares Guilherme, o avô tinha dois amigos irmãos um deles o mais velho talves dois anos mais velho que eu, o João.
Era um grande artista a fazer desenhos a lápis, carvão e até, imagina com fósforos anteriormente queimados. Era o João Ferreira, um rapaz muito calado, não tinha continuado os estudos, mas andava sempre com um livro debaixo do braço e ia para os cafés ler, levando com o livro umas folhas de papel e no bolso sempre lápis e esferográficas.
João não gostava muito de mim porque para o feitio dele eu era muito falador. Mas um dia no café depois de assistir com uma roda de amigos, ao trabalho de pintura que ele fazia com o liquido dos restos do café que estavam nas nossas chávenas, tendo como pincel um guardanapo de papel enrolado de forma especial para lhe prestar o serviço que ele desejava, consegui convidá-lo a ir para minha casa, porque tinha lá folhas de papel de vários tipos que a minha mãe trazia da patroa que era uma Srª inglesa, e dava aulas no Colégio Inglês.
Então o João começou a ir até minha casa e a antipatia dele desapareceu durante algum tempo. Era um rapaz revoltado, filho de um taxista que não compreendia que o filho só vivia para a arte. Mas em 1965 em muitas e muitas familias era necessário que os filhos começassem a trabalhar cedo e na melhor das hipóteses iam estudar à noite. Um dia fiz-lhe o desafio de reproduzir uma foto minha tipo passe, e ele aceitou. Ainda colaborou num Jornal que vários rapazes e raparigas criaram na Foz.Deixei de o vêr a partir de certa altura da minha adolescência. Um pouco casmurro, mas foi um bom amigo.
É este o trabalho dele que ainda guardo com carinho ao fim deste tempo. Sabes para que queria este desenho do meu rosto?. Muito simples. Era para oferecer à minha primeira namoradinha a sério, que eu tinha com os meus tais quinze aninhos.

12 de julho de 2008
AS MINHAS LUNETAS

O CHAPÉU DE PALHA E O DIRECTOR ESCOLAR


Portanto festa local, igual a férias escolares. E...como tinha uma avó muito amiga e querida, que me dava vinte e cinco tostões, (2$50 dois escudos e cinquenta centavos) que era suficiente para ir de Eléctrico até Matosinhos e encontrar-me com os meu colegas que residiam por ali nas proximidades. Com os meu tostões e os deles fazíamos grande festa nos carroceis e matraquilhos. Agora já posso falar no chapéu.

UM PARTO DIFICIL

11 de julho de 2008
APRENDER A NADAR
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Talvês, com os meus oito anos, uma das minhas aventuras de "natação" era ir para casa da minha tia Maria, que ficava muito próximo da casa da minha avó na Rua do Passeio Alegre. Era uma casa antiga (como todas daquela rua), mas esta não tinha electricidade. Recordo-me que era uma casa com muitos recantos e um pouco escura, tinha um grande quintal à frente com um tanque de lavar roupa. Era um tanque enorme. Muitos anos atrás havia em alguns locais tanques de água comunitários, onde as mulheres lavavam a roupa. Portanto eram caixas de água corrente para dez ou vinte mulheres lavarem a roupa.
9 de julho de 2008
OUTRAS NOVAS RECORDAÇÕES
Guilherme ontem completaste sete aninhos, já passaste para ao 2º ano.
E podes crer, que hoje já começas a ser uma recordação para mim de quando te lia histórias, te cantarolava ao ouvido e te punha na caminha, te dava de papar.
As idas aos Parques e tantas outras coisas de que tu gostavas.
Também és parte dos meus recortes que são destinados a ti, meu neto.
8 de julho de 2008
7 de julho de 2008
OS LIVROS DE AVENTURAS

