7 de julho de 2008

OS LIVROS DE AVENTURAS






Os livros de aventuras quando eu era pequeno não tinham as características que teem hoje. Nem me lembro de se dar o nome de Banda Desenhada que talvês corresponda como se dizia na época "revista aos quadradinhos".
Não comecei muito cedo como tu (gostavas de brincar com os livros do avô) a ter livros para ver e brincar. Mas desde que a visa-avó Joaquina me começou a dá-los, nunca mais deixei de gostar de ler.
Recordo-me que tal vês com meus 9 anos, a minha mãe, quando chegava do trabalho já no fim do dia, a maior parte das vezes eu já estava na cama. Mas acordado porque me trazia frequentemente um miminho, como um soldadinho em plástico, um chocolatinho, rebuçados, um bonequinho brinde de qualquer coisa, e às vezes... uma sobremesa doce que tivesse sobrado dos patrões. A visa-avó era como agora se diz empregada doméstica que na época era governanta doméstica.
Carinhos como o avô te deu pelo menos até agora quando hoje completas sete anos.
Ás vezes ia com minha mãe para o trabalho, e nos dias bons eu vinha brincar para o passeio (isto na Av. da Boavista no Porto) onde havia um tipo Quiosque que tinha muitas revistas para venda para brincava com o filho mais novo dos donos (não me recordo do nome). A estratégia do pai dele era dar-nos para ver suplementos de jornais antigos que tinham algumas histórias aos quadradinhos. Isto começou a despertar o meu interesse nas revistas que estavam por lá penduradas, mas era expressamente proibido mexer nelas.
Então em determinado altura numa das minhas explorações pela casa (recorda que na infância vivi em casa da minha avó, que era muito grande) descobri no sótão, não a cave que não havia, umas revistas de propaganda, restos da Grande Guerra que tinha acabado poucos anos antes.
Então não mais larguei as revistas, mas tinha um problema não as podia levar para a rua. Porquê ? Bem... não cabe agora aqui responder-te porque é um pouco complexo. Talvez lá para o fim do Blogue.
Mas hoje considero (porque não se punha tantos problemas na educação das crianças) que me ajudaram a que eu desde muito jovem compreenda melhor os sacrifícios humanos, porque essas revistas só tinham fotos de guerra.
E por qualquer razão a minha mãe começou então a trazer para mim quase todos os dias livros de aventuras, como o Bill The Kid, David Crocket, Tarzam, e outros como o Pato Donald, eram revistas formato A5 poucas folhas. E às vezes oferecia-me outros de formato maior como o Tim Tim, Cavaleiro Andante. Claro que foi em substituição dos outros miminhos quase diários, mas os soldadinhos em plástico consegui coleccionar bastantes.
Bem agora diverte-te...

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