26 de janeiro de 2011

DESENCONTROS PROGRAMADOS



As nossas vidas sem atingir o que hoje vulgarmente dizem chamar-se stress, eram bastante preenchidas com as tarefas destribuidas em perfeita combinação com as nossas responsabilidades, no que tocava principalmente à criança, com os nossos trabalhos e com aquilo de que gostava-mos ou pelo que lutava-mos à nossa maneira.
Com o desenrolar dos acontecimentos os meus horários por turnos, entretanto se tornaram em turnos sem horários, mas tudo conseguíamos gerir sem conflitos e com alegria, porque estávamos esperançados num país melhor. Isto aguçava por outro lado o desejo de nos "encontrarmos".
Por outro lado ainda consegues ganhar tempo, para me deixares os melhores lanches do mundo por muito simples que fossem, detestavas que eu me mantivesse a café e pastel de nata.
Eu bem me esforçava por te encontrar na tua saída de casa para o emprego, mas os combóios não permitiam, por mais que eu corresse da R. Capelo à estação do Rossio.

Este "desencontro escrito" refere-se ao quinto mês de estar contigo meu amor.

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