25 de janeiro de 2011

JANTAR FORA


De comboio até ao Rossio, Chiado e descer a R. do Alecrim.

Cais do Sodré até ao Terreiro daqui ao Rossio e completava-se um dos nossos passeios.
Mas... num desses passeios quase já ao fim da tarde ao descer-mos a R. Alecrim com a Susaninha, convidei-te para jantar na Cervejaria Alemã. Não me recordo do diálogo só que estava em causa o que a menina ia comer. Um pouco surpreendida (ou apanhada de surpresa) lá entramos dispostos a ir comer o famoso bife, desde que fosse conseguido resolver a refeição para a criança.
Como ainda era cedo, estavam uma ou duas mesas ocupadas, no bar da entrada, algumas pessoas. Com as "etiquetas" do empregado, comecei a ficar atrapalhado, primeiro porque estava na tua companhia e eras minha convidada e segundo tinha que resolver correctamente o restante.
O empregado atenciosamente quis dar solução ao caso, mas tu não deixaste por mãos alheias a refeição da criança e acabaste tu por resolver com o senhor e seria uma sopa apropriada.

Entretanto num restaurante quase vazio eu tentava distrair a Susana, e foi ela mesma que disse a última palavra, quando o empregado se afastava da mesa "Sr. eu quero a sopa passadinha".
Claro esta frase granjeou a simpatia do Sr. e quando lá fomos mais uma outra vez, fomos cordialmente atendidos.

Foi durante esta refeição que gravei na minha mente, a delicadeza e a elegância dos dedos das tuas mãos.

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